Desde 2003 atuando na área de engenharia clínica, muitas vezes nos deparamos com questionamentos de gestores de instituições da saúde sobre o dilema: comprar ou alugar equipamentos eletromédicos? Qual a melhor opção? A resposta é sempre depende e, em todos os casos, vamos fazer uma análise minuciosa para poder apontar os melhores caminhos.
O mais importante, acredito, é poder prestar um serviço de consultoria aos nossos clientes podendo trazer um ponto de vista isento, sem nenhuma relação com fabricantes. Conhecemos o que há de melhor e mais moderno no mercado, acompanhamos de perto as novidades e inovações, mas na hora de fazer recomendações, levamos em consideração pontos pragmáticos de custo-benefício.
Comprar ou alugar?
A recomendação certeira só é possível fazer na análise caso a caso, mas, no geral, existe uma vantagem clara para se alugar os equipamentos: quando a instituição vai usar por um período determinado e quando se trata de equipamentos que mudam de tecnologia com muita frequência. No ramo de estética, por exemplo, os lançamentos são constantes e, para não correr o risco de fazer um alto investimento em um equipamento que logo vai ficar obsoleto, o aluguel é, a princípio, um bom caminho.
Um ponto que precisamos destacar em relação ao aluguel é que mesmo que se opte por esse modelo, a instituição terá que cuidar da manutenção dos equipamentos da mesma forma, então é válido considerar esses custos antes de tomar a decisão definitiva.
Recomendação feita com base em estudo
Fora desses casos, no geral, a compra é recomendada e temos que fazer um estudo todo baseado em custos de aquisição, manutenção e necessidade de substituição de peças e projeção de uso para justificar a indicação e fazer a melhor recomendação. Nesses casos, buscamos indicações sempre de acordo com as necessidades reais do cliente.
É sempre bom observar que alguns fabricantes têm uma prática pouco transparente de venda, em que os produtos são vendidos a preços competitivos, mas o cliente fica amarrado a seus consumíveis, acessórios, peças e serviços de manutenção que, colocando na ponta do lápis, no longo prazo, podem significar uma escolha extremamente onerosa.
Descarte
Vale lembrar, que a consultoria em engenharia clínica é importante não apenas na compra, mas na hora do descarte dos equipamentos. Além de fazer o desmonte e encaminhar as peças às reciclagens específicas, de acordo com o tipo de material, dando a eles o destino adequado do ponto de vista de sustentabilidade, o engenheiro clínico pode vislumbrar possibilidades de reaproveitamento de alguns equipamentos em outras instituições. Em alguns mercados, é comum que algumas peças que não sirvam mais para hospitais possam ser aproveitadas em clínicas veterinárias, por exemplo. O lixo hospitalar é riquíssimo, então, quanto mais for possível prolongar a vida útil dos equipamentos antes do desmonte, melhor. Se quiser conversar sobre as suas dúvidas em relação aos investimentos, comprar ou alugar equipamentos eletromédicos, eu e a equipe da Somatec Engenharia estaremos à disposição para buscarmos juntos as melhores soluções.